Uma das coisas que nos faz particularmente feliz na nossa vida panamenha é a disponibilidade de restaurantes com especialidades de países muito diferentes. A oferta, cá, é muito mais variada que em Buenos Aires, por exemplo, apesar de poder parecer estranho. Os
porteños são muito cosmopolitas, mas, quando de comida se trata, os seus gostos são bastante limitados.
Aqui no Panamá, pelo contrário, não só os restaurantes são acessíveis, como a comida, em geral, é deliciosa, desde o
tasco de praia até ao lugar mais sofisticado da capital.
Um dos restaurantes que nos faz imensamente feliz - mas que convém visitar em grupo, já que as porções são extremamente generosas - é o
Beirut. Tem dois espaços, ambos agradáveis: um em plena zona bancária; o outro, no Causeway, uma zona da cidade usada pelos locais para actividades de fim-de-semana.
Não dá para inovar na descrição da comida: é deliciosa, abundante, fresca, bem confeccionada e bem servida. Ora vejam:
Começamos com um belíssimo
hummus de entrada, um creme de grão e sésamo de comer e chorar por mais.
Seguimos com um um
foul de favas, um prato que tem tudo para empanturrar o mais valente comensal, mas ainda assim é delicioso.
E um pratinho de
falafel, umas bolinhas fritas de puré de grão.
Como vêem, uma refeição ligeirinha, até agora. E ainda só vamos nas entradas.
Seguiu-se um delicioso prato que o Príncipe pediu; o nome escapa-se-me, e também se me escapou a oportunidade de o fotografar, já que foi imediatamente atacado e não agi a tempo.
Terminámos com um pratinho de
baclava, uma sobremesa à base de pistacho, mel (e um toquezinho de água de rosas, parece-me), tudo enrolado em finas camadinhas de massa filo. É doce na medida certa; regado com o chá que nos oferecem, é o fecho ideal de uma refeição memorável que pede, automaticamente, uma valente sesta.