quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Recibos verdes electrónicos

Hoje emiti o meu primeiro recibo verde electrónico.

(Para quem está fora do contexto, o recibo verde - que até à data era mais azulado que outra coisa - é o documento que um freelancer passa ao seu cliente quando dele recebe um pagamento. Até agora, era preciso ir às Finanças comprar uma caderneta e preencher recibo por recibo, à mão, e depois enviá-lo, normalmente por correio, ao cliente.)

Como é que posso dizer? É o máximo. Bastou-me introduzir o número de contribuinte do cliente e a importância, de um menu escolher os regimes de IVA e de Retenção na Fonte. Os cálculos foram feitos automaticamente. O meu cliente tem acesso ao dito recibo de forma imediata e evitamos idas aos correios e atrasos no envio (geralmente do lado do correio panamenho, que os CTT portugueses são muito eficazes).

Tirando o aumento da contribuição para a Segurança Social, só tenho coisas boas a dizer sobre a minha relação com a Administração Pública: cada vez mais simples e mais electrónica, já praticamente não existe nada que tenha de fazer presencialmente - facto esse importante, tendo em conta que estou um pouco, digamos, longe.

Falta-me experimentar emitir um recibo para um cliente que não seja português. Lá chegaremos! Até agora, o serviço está aprovadíssimo. Será demais dar os parabéns à Direcção Geral de Contribuições e Impostos? Acho que não: parabéns e obrigada por me facilitarem a vida. Agora queríamos mesmo é que os impostos baixassem, será que dá?

1 comentário:

Mariana Ramos disse...

Então, queres todos estes avanços tecnológicos e não queres pagá-los?
É claro que os impostos (e não só) estão sempre a aumentar.
Onde irá parar esta fúria de sacar dinheiro ao contribuinte?
Espero que não dê numa fúria dos contribuintes, mostrada publicamente em manifestações que podem dar para o torto. Pessoalmente acho que já faltou mais...
Mas deixemo-nos de pessimismo! Inté!