E foi assim que no Domingo passado estreámos a nossa casa panamenha. Ainda sem conseguir aceitar o lixo que voa do prédio ao lado e que às vezes me aterra na varanda, nem me ter adaptado à falta de passeios para caminhar e de semáforos para atravessar a estrada.
Agora já cá estamos mesmo, de armas e bagagens e de roupa de Inverno guardada em caixas, cheios de saquetas absorventes de humidade.
Estamos no Panamá, circulamos numa carrinha quatro por quatro com vidros fumados e com o ar condicionado a bombar. Parecendo que não, a estrada inunda-se à mínima pancada de água - e olá se chove -, o sol é inclemente quando espreita - e de vez em quando espreita com força - e ao nível da rua está um calor que não se pode. Será a falta de sombra - e de árvores -, será o calor a ser reflectido pelo macadame das estradas? Não sei, tudo isso e mais qualquer coisa.
No meio de todo este universo que me rodeia e com o qual (ainda?) não me identifico, encontramos alguns oásis de muita alegria, como o sumo de ananás natural, o chocolate de agricultura biológica, conhecer pessoas muito diferentes de nós - e tão parecidas connosco! - e fazer novos amigos de muitos países diferentes.
Diz que é isto, a emigração.
4 comentários:
Que lindda mesa! Que linda vista dessa varanda!
Que sejam cumulados da máxima felicidade para aproveitarem esse vosso oásis.
Beijinhos
M
Acho que a vista maravilhosa do horizonte largomque ess varanda proporciona compensa tudo! O ambiente atmosférico descrito faz-me lembrar a Guiné Bissau.
ay, qué vista Billy!!!
para sentarse a disfrutar una tardecita con un chin chin...
Obrigada, M!
Pois é, PT, deve ser parecido, o ambiente. Já se sabe, calor tropical...
Sí, Andre, viste? Te espero pero mientras tanto sigo con mi chin chinada, que hay mucha gente querida por quien brindar. :)
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