Setembro e Outubro foram meses de muitas viagens de trabalho para o Príncipe, ao ponto de não conseguir chegar a desentupir os ouvidos entre descolagens e aterragens. Já estávamos os dois um pouco cansados da situação. O Príncipe, que já me conhece e sabe como me alegrar (comida, claro!), trouxe-me de uma das suas viagens - a Istambul, para ser mais precisa - uma caixa de baklavas deliciosos. Conta ele que foram embalados ainda quentes e selados em vácuo; no dia seguinte, chegaram ao Panamá, lindos, fantásticos, deliciosos e ainda estaladiços.
São diferentes
dos que encontro cá; não sabem a água de rosas, mas são leves, levezinhos, e doces na medida certa.
Para mim, abrir esta caixa e encontrar um pequeno exército de baklavas de terracota, quero dizer, de massa filo, todos alinhados e lindos; pensar que cada um correspondia a largos minutos de prazer gastronómico... ah, foi maravilhoso.
E sim, Príncipe, a tua missão foi cumprida.
6 comentários:
Este post é cruel... o que eu gosto de baclavas... trouxe umas tããão boas da Grécia para a família há uns anos que ainda hoje são faladas. Hmmm....
fungaga
Pois não sei o que é isso de baclavas mas que têm muito bom aspecto, lá isso...
Bela surpresa, então! Ele há príncipes...
Bjs
M
Viva o Príncipe! Acho que andámos a fazer as nossa compras na mesma pastelaria, pois no ano passado regressei com uma caixa igualzinha a Londres. Eles lá, e se bem sei, também na Grécia, por vezes acompanham-nos com um tipo de nata fresca (não me recordo do nome) que fica tãooo bem. Nham!
Já sei, já sei! Chama-se kaimaki!!! Maravilha...
Para todos os que se questionam, por que é que há Rainhas Maléficas nas histórias de princesas... bem... este post explica graficamente... Inveja, meus amigos! Inveja!
Príncipes (reais, ainda por cima como este) suscitam inveja aos corações mais generosos!!!
E sim, não tenho quaisquer dúvidas que, em tempos, o princípe (o outro, o fantasiado) terá oferecido maçãs caramelizadas à Branca de Neve, quando regressou de uma caçada nos bosques dinamarqueses, por isso é que a coitadinha caiu na historieta da Rainha Malvada.
Namasté!
M, podes provar na Calçada da Estrela. Há - ou havia - um restaurante do Médio Oriente (libanês?) do lado direito de quem desce para S. Bento. E tem baclavas, sissenhores.
Bau, estes não vinham com kaimaki mas eu também não sou fã de natas, por isso comi-os assim e babei.
Fungagá, a Ahimsa é que o disse bem: inveja!!! :D Mas pensa que aí tens castanhinhas assadas para o São Martinho. :)
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