quarta-feira, 23 de julho de 2008

Leituras

Em matéria de leituras ando muito preguiçosa. Não sei qual a razão (hmmm... cansaço?), mas quando chego à cama, lugar privilegiado para as minhas leituras quando não estou de férias (quando estou de férias, é sempre e em toda a parte), estou tão exausta que a única coisa que consigo fazer é apagar a luz e adormecer. Por isso, não tenho lido praticamente nada, nem sequer revistas. Muito atípico.

Por isso, coloco aqui um link para algo que vou experimentar para contrariar a tendência da não leitura: é um sítio onde há ficheiros de música com a leitura de livros (audiobooks; há palavra em português?) cujos textos já estão no domínio público. A leitura é feita por voluntários e, como tal, os ficheiros são gratuitos. Vou começar a ouvir "Little Women", de Louisa May Alcott, enquanto trabalho ou tricoto. Depois falarei da minha experiência. Não espero que se estabeleça uma relação como quando há um livro entre mãos, mas não nego à partida uma ciência que desconheço.

Encontrado via Sticks and Strings.

2 comentários:

Mariana Ramos disse...

Audiolivro será a palavra portuguesa para a realidade de que falas. Até o Expresso já "ofereceu", salvo erro, policiais nesse formato. Fiquei um pouco desiludida quando adquiri um e não tinha também o suporte papel. É que era para mandar para um chinês aprendente de português e muito preocupado com a sua pronúncia. Os leitores eram actores com boa dicção (ou será dição?).

Anónimo disse...

olá!

Uma das surpresas mais maravilhosas que tive, foi ter um dos meus autores favoritos, Douglas Adams, lido por um dos seus amigos e admiradores mais queridos, Stephen Fry.

[para quem não está a ver o Stephen Fry é o fulanito que faz de psicólogo na série Bones].

Foi espectacular ouvir aqueles nomes todos inventados, Zaphod Beeblebrox e afins, lidos com sotaque inglês em Royal Pronunciation.

Adorei! Mas acho que não era capaz de ouvir, sem ter o livro à frente, porque sou daquelas pessoas que tem dificuldade em concentrar-se em informação apenas auditiva.

Por exemplo, já tentei uma e outra vez escutar a versão audio da Economist no meu leitor mp3 e não consigo. Imaginei que fosse como escutar a rádio, mas não; porque os textos foram escritos para serem lidos, e não ouvidos. Digo eu.

Agora estou mortinha para que saia um clássico qualquer lido pelo Jeremy Irons. Esse é dos tais que podia ler um tratado sobre Física Quântica e eu derreter-me-ia só de o ouvir dizer «thus».

Cheerio e boa sorte! espero que desfrutes da experiência tanto quanto eu!

Ahimsa