Podia ser um post da série "Buenos Aires bye bye", mas não é.
Na semana passada, a nossa última na Argentina, ficámos instalados num hotel de executivos, bem no centro. É um hotel de uma cadeia internacional, onde maioritariamente se instalam homens de negócios, tripulações de cabina em trânsito pela cidade, enfim, estão a ver o género. Não é propriamente o vão de escada ali do prédio dos fundos.
Ora precisamente neste hotel, fui interceptada duas vezes pelos seguranças para saber se era "acompanhante".
Acontece que o Sheraton Retiro, pelos vistos, é frequentemente visitado por profissionais desta área de negócio, também conhecidas como prostitutas de luxo. E aparentemente - uma pessoa está sempre a aprender - os seguranças cobram uma comissão nas tarifas das ditas profissionais para as deixarem subir aos quartos dos ditos executivos. E quem era eu para entrar por ali adentro sem pagar o que lhes era devido?
No final da estadia fui fazer a devida reclamação na recepção. Preambulei avisando que era um assunto delicado, mas nem mesmo assim consegui evitar que a recepcionista emudecesse de vergonha, acompanhado do inevitável rubor facial. "Representando el hotel, pero sobre todo como mujer, le pido mil disculpas. Hablaré con los chicos de seguridad."
E esta, hein?
2025 CALENDARS - good tuesday
Há 2 horas
4 comentários:
Já te expliquei a minha teoria sobre esse assunto, non???? bjos grandes... aguardo ansiosamente por posts do panamá e agora vou eu abrir o meu com as minhas aventuras em terras já mais conhecidas;-) njo
Queria comentar, mas fiquei sem palavras. Business as always deve ser a divisa dos seguranças desse hotel de luxo!
Dios mio! Mas se conseguires abstrair-te disso e pensares no lado positivo: não é suposto as acompanhantes de luxo serem umas beldades? Então indirectamente foi um elogio :-S
Estou de acordo, também acho que tem de ser visto como um "elogio". Algo retorcido, mas um elogio.
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