Um dos meus espaços predilectos em Buenos Aires, a flor é... a flor. É uma flor de metal, artificial, portanto, que mimetiza a natureza ao abrir e fechar conforme a intensidade da luz: à noite fecha-se, durante o dia está aberta. Curiosamente é também um pouso habitual para aves, o que faz com que quase todas as fotografias que tirei tenham um passarinho empoleirado numa das pétalas.
Mesmo ao lado passa uma avenida muito circulada, a Figueiroa Alcorta. Mas neste parque não se sente nada do movimento louco da estrada: há calma, espaço, verde, alguma sombra e a imponência da flor no seu espelho de água. Quando me treinei para correr os 10km, frequentava muito este jardim porque podia fazer um caminho bonito com algumas subidas e descidas, com uma gravilha macia ao impacto de cada passo e, sobretudo, sem cheiro a cocó de cão. Na Primavera, levávamos uma mantinha e o jornal do dia e íamos para lá apanhar um bocadinho de sol. Enfim, a flor é um espaço de muitas e boas memórias
porteñas e continua a ser a imagem de fundo do meu computador. Vou ter saudades!
4 comentários:
Olá Bily
Vejo que continuas as despedidas de Buenos Aires...
Hoje quero dizer-te que já fiz a transferência e que vou daqui a bocadinho até à Turquia.
Quando vier hei-de ler atentamente estes teus posts.
Beijinhos para os dois
tia Alcinda
Foi uma das tuas primeiras fotos deste blogue, essa flor. Caramba, passou num ápice. E agora, rumo a novas aventuras!
fungaga
Olha uma piada que eu recebi hoje, para a tua despedida:
Por que é que na Argentina as Vacas vivem a olhar para o céu?
- Porque tem 'Boi nos Ares'!
Beijinhos,
fungaga
Olá tia! Boa viagem! Depois queremos relatório completo.
Fungagá, como diriam os argentinos, "me mataste" com a piada! :D
Passou a correr, não foi?
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