sábado, 29 de setembro de 2012

We're in Panama, issue 28

Aqui está ela, a zine de Setembro! Quem acompanhou o projecto dos padrões no meu blog de trabalho não vai achar estranha a temática. A verdade é que, apesar de adorar este projecto-desafio, também me ocupou não só muito tempo como também muita disponibilidade mental.

As caminhadas na floresta tropical são uma imensa fonte de inspiração: as folhas, de todas as formas e feitios, têm mundos lá dentro à espera de serem descobertos. Vistas de longe, têm formas vagas; à medida que nos aproximamos, vemos o seu recorte. Na mão, vemos o mapa dos seus veios. Nem imagino a beleza que será a sua imagem ampliada.

Espero que consiga transmitir um pouco deste meu encantamento com o número vinte e oito da zine.

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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Urgente

Caros leitores e amigos visitantes, por favor, não esperem nem mais um instante e leiam isto. Já. O Pedro Aniceto esteve lá e conta o que viu. Não deixem para daqui a bocado. Tem de ser já.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pelos caminhos de Paitilla

On my walk home I look up. #pty #panama

Sempre que vou abrir a minha caixa postal na estação de correios mais próxima, faço um pequeno passeio por uma das poucas zonas da cidade que conta com passeios nas ruas. Às vezes estão cobertos de lixo, ou de carros, mas a maioria das vezes a caminhada é bastante tranquila e agradável, cheia de palmeiras de várias formas e feitios.

Hoje, enquanto caminhava para casa, encontrei estes sinais.

NO PASAR #pty #panama

Ao lado, e para o caso de terem restado algumas dúvidas sobre o significado da placa anterior, estava esta:

Por si no fue claro la primera vez. #pty #panama

Agora já sabemos.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Várias actualizações

Os dias panamenhos continuam muito preenchidos de trabalhos, ilustrações e mais actividades, por isso ando atrasadíssima nas actualizações.

It's Summer... and Winter!

Primeira actualização, a zine de Agosto já está no ar (há uns dias...!) e está aqui, disponível gratuitamente, como sempre.

Segunda actualização: durante o mês de Setembro estou a publicar um padrão por dia no meu blog de trabalho. Querem ir lá espreitar?

Terceira actualização: a convite do "On the side project", conto aqui a história do nascimento do abbrigate* e também da zine. Podem ler o texto completo aqui. 

Até breve, espero...

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Paralímpicos

Tenho seguido com muito interesse os resumos diários que aqui dão dos Paralímpicos e, na minha opinião, estes jogos é que deviam ser o centro das atenções, não os Olímpicos.

Por alguma razão, valorizamos muito mais os jogos em que os atletas - com todo, todíssimo o valor que têm - têm todas as partes do corpo, vivem profissionalmente do desporto, com mais ou menos apoios. Os atletas são estrelas porque acumulam medalhas, músculos, recordes. O sonho do amadorismo? Esse já foi.

Eu não sou excepção: também gosto muito de ver as provas olímpicas e comento-as, qual treinador de bancada. Mas cansa-me muito todo o burburinho mediático à volta da missão, dos atletas-estrela, dos atletas que tiveram um mau dia e que, de repente, são péssimos e não defenderam as cores nacionais. Enfim, sobretudo estou cansada da telenovela gerada à volta do desporto, durante 15 dias, para depois se perder à sombra do futebol durante quatro anos.

Com os Paralímpicos, as coisas são muito diferentes. Será porque as pessoas são deficientes, lhes falta uma perna ou um braço, são invisuais ou sofreram um acidente ou... simplesmente têm um aspecto diferente, como que incompleto. Resumindo, estes jogos não têm a metade da exposição mediática que, na minha opinião, mereciam.

Digo isto porque de cada vez que vejo como é que o ser humano se adapta às dificuldades (ver provas de salto em altura com atletas amputados, por exemplo), se supera a si e a todas as limitações que nos auto-impomos, aí eu acho que aquelas é que são as verdadeiras estrelas.

O espírito humano não tem limites, e creio que isso é muito mais visível nos Paralímpicos que nos Olímpicos.

Para além do engenho humano a resolver problemas, seja com cadeiras de rodas adaptadas seja, simplesmente, a saltar ao pé coxinho em direcção à sua meta, a outra coisa que deveras me impressionou foi ver as cerimónias de entrega de medalhas. Não vi todas, mas todas as que vi tiveram algo que me deixaram com pele de galinha: os atletas paralímpicos estavam genuinamente felizes por ali estar e abraçavam-se uns aos outros, sobre o pódio. Em contrapartida, nos olímpicos, salvaguardando alguma eventual excepção que desconheço, o clima sobre o pódio costuma ser de individualismo puro: um atleta bate o outro e fim da história.

Vivam os atletas, vivam os atletas paralímpicos, e que alguém por favor, os convide a falar em público para nos explicarem onde, como, quando arranjam forças para se superarem assim.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Domingo tropical

Domingo tropical #panamá

Domingo tropical V #panamá #gamboa

Domingo tropical VI #gamboa #panamá

Domingo tropical VI #panamá #gamboa

Domingo tropical VIII #panamá #gamboa


A inspiração para escrever sobre os dias panamenhos tem sido pouca. Felizmente, o dia de ontem pôs-me em contacto com o Panamá lindo, tropical e rural. Fomos a Gamboa, área a uns 40km da capital que fica à beira do lago Gatún, parte do canal. O cenário é bucólico e a tranquilidade só é interrompida pelas tempestades que, quando caem, não passam despercebidas.

Ficámos com vontade de voltar para explorar o Parque Nacional Soberanía e também os vários trilhos que lá existem, bem no meio da selva e aqui tão perto de casa.