quinta-feira, 25 de outubro de 2007

A minha veia culinária

Isto não me dá com frequência. Mas, quando dá, costuma sair bem (tirando o assado de alcachofra).

Ontem cheguei a casa muito cansada e totalmente desinspirada. A cozinha parecia o Sahara; nem uma palmeirita para me dar uma ideia de qualquer coisa rápida e pouco trabalhosa para fazer para o jantar.

E, de repente, olhei para um imenso molho de coentros que tinha deixado de molho.

(espera lá... esta frase soa estranha! Ó Mãe! Aproveita a frase para ensinar as palavras homo-qualquer coisa aos teus alunos! E, de caminho, a mim também, eu seja santa, tanto acusativo, tanto dativo que agora me esqueço do português)

Ora bem, molho de coentros... vai daí, pesto de coentros! E não é que ficou bom? Tudo feito a olhómetro, está claro: coentros, azeite (de preferência do bom), queijo (era parmesão, mas não havia), um pouco de nozes e outro pouco de avelãs (dizem que era pinhões, mas não havia) e tudo passadinho na varinha mágica. A páginas tantas juntei-lhe um nico-tico de água. E cozi a massa.

Mnham.

Hoje (a febre culinária durou até agora) fiz umas favinhas à moda da "Avvvvvó" e uma sopinha de brócolos. Vamos ver no que resulta.

sábado, 20 de outubro de 2007

TPC de alemão

Depois de um dia inteiro a adiar a evidência ("tenho de fazer o TPC de alemão!"), lancei-me ao trabalho para apenas conseguir aquela que é muito provavelmente a composição mais estúpida jamais escrita. Estará pelo menos no top das composições mais estúpidas que já escrevi. E atenção que isto não é dizer pouco.

Espero ao menos que não tenha muitos erros. E "muitos" é quando a professora tem de rescrever parágrafos inteiros porque não se aproveita quase nada. É assim tão baixinha que está a minha fasquia.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O nosso contributo para a campanha eleitoral



Aproximam-se as presidenciais cá na Argentina. E, como em tantos outros países, cresce a histeria na proporção inversa do tempo que falta.

Apesar da Cristina ser esta boneca que aqui se vê, apesar de se contestar o seu diploma de jurista e apesar de agora se começar a contestar a utilização de fundos públicos para a sua campanha (hmmm... talvez me tenha esquecido de mencionar que a Cristina é a mulher do actual presidente, que, curiosamente, assiste aos seus comícios como apoiante ferrenho), parece que é a vencedora incontestável, pelo menos a julgar pelas sondagens feitas até ao momento.

Honestamente, já não sei o que pensar... por isso, aqui vai o nosso contributo para a campanha.

Esquerdo ou direito?

Digo já que a minha bailarina dança alternadamente no sentido dos ponteiros do relógio e no sentido contrário. Quando olho para o lado, a desgraçada muda!

Pois, e do que é que estou a falar? É deste artigo-barra-teste que vem no Herald Sun, "Australia´s biggest-selling daily newspaper". Aparentemente, conforme percepcionamos o movimento da garota, assim utilizamos mais um dos lados do cérebro.

Como diria alguém que eu conheço: "é xiro, não é?"

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Facebook

Estou contente. O meu facebook diz que eu tenho 21 amigos. E que agora eu e Paulo Romeiro já somos amigos. Que bom.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Este é o post para o Blog Action Day

Estive a pensar bastante no que havia de escrever para o post do Blog Action Day, este ano com a temática do "salvemos o planeta" (ou semelhante).

Quem me conhece sabe que sou (ou era) bastante "eco-melga" (uso aqui o termo da Margarida, da Inês e da Danuta - e desde já peço desculpa se me esqueço de algum nome, não é intencional.). Mas o estudo para a tese de mestrado e a vinda para a Argentina fizeram-me alterar um pouco a minha posição anterior, talvez um bocado extrema e, inclusivamente, zangada.

Vamos então por partes. Primeiro vamos ao termo "eco-melga".

O termo é lindo. É lindo porque descreve exactamente aquilo que todos deveríamos ser - com contenção - e aquilo que muitos são - excessivamente. A verdade é que uma coisa é tentar mudar hábitos e incorporar novas práticas no dia-a-dia, como a separação do lixo ou a utilização de sacos de pano, prescindindo dos de plástico. São coisas que, aos poucos, se tornam tão naturais ("como a sua sede") que já nem se consegue imaginar fazê-las de outra forma. Outra coisa muito distinta é tornar-se um pregador dos hábitos "verdes" e zangar-se com quem não colabora. Isso é chato, talvez mesmo chatinho e não ajuda. Não ajuda porque, em primeiro lugar, gastamos neurónios e paciência de forma inútil; em segundo lugar porque nos tornamos nos "chatos" que não deixam que se faça nada.

E aqui chegamos ao segundo ponto: os ambientalistas muitas vezes são vistos como "os chatos que não deixam que se faça nada", ou seja, aqueles que se opõem ao progresso. Para mim, este é o ponto mais importante de todo o post: é que a defesa do ambiente muitas vezes é vista como um entrave ao desenvolvimento. E, por incrível que pareça, será que muitas vezes não o é?

Através do Nuno, tive acesso a este artigo muito interessante sobre o conceito de "carbon offsetting" (peço desculpa mas não sei o termo em português: "compensação de emissões de carbono"?). O conceito é simples: o pagamento de determinado valor correspondente à emissão de carbono de certa actividade que vamos desenvolver, como uma viagem, por exemplo. Esse valor é pago a uma empresa que o destina a certo fim, supostamente ecológico. O que este artigo critica é a escolha dos fins "ecológicos" a que se destinam estes valores. Apontam como exemplo a ajuda dada a certa comunidade de um país do Terceiro Mundo: bombas de água movidas a energia humana, para não emitir mais carbono. Resumindo: eu posso viajar à vontade porque alguém vai receber dinheiro para continuar a trabalhar a energia humana. Ou seja, algo que eu não quero fazer, porque senão iria a pé ou de bicicleta!

Parece-me que esta "consciência ecológica" é um verdadeiro entrave ao desenvolvimento humano: não é justo, na minha opinião, que os agricultores do Terceiro Mundo tenham de trabalhar com a energia muscular só porque é melhor para o ambiente. E os agricultores do Primeiro Mundo? Alguma vez estariam dispostos a abdicar da sua maquinaria? A tal que produz emissões de carbono? E que permite que eu pague um preço relativamente baixo pelo quilograma de farinha de trigo? É justo que se viva tão bem no Primeiro Mundo e tão mal no Terceiro? É justo que se viva tão bem no Primeiro Mundo à custa das más condições de vida no Terceiro?

Suavizei um pouco a minha posição "eco-melgueira" quando estudei para a tese de mestrado e, posteriormente, vim para a Argentina. Cá, a recolha de resíduos separados é praticamente inexistente. A instalação de contentores para a reciclagem foi feita em vésperas de eleições e denota clara falta de planeamento. Os contentores estão colocados longe das casas, ou seja, para alguém ir deitar um saco cheio de embalagens ou de garrafas de vidro tem de andar, pelo menos, uns 300 ou 400 metros. É fazível? É. É prático? Nada. Será que temos mesmo legitimidade de andar a insistir com as pessoas para que separem o lixo se depois têm de andar tanto para o ir depositar nos contentores? E, finalmente, depois de despejados os contentores, para onde vão os resíduos? Que informação temos de que são mesmo reciclados? Nenhuma. Pois é, cá na Argentina deixei de separar o lixo.

Os parágrafos anteriores servem de preâmbulo àquilo que eu acho que é verdadeiramente o cerne da questão para o desenvolvimento sustentável: a solução está na tecnologia. O progresso tem de ser visto como um avanço para o bem-estar de todos, ou seja, vamos pôr a tecnologia ao serviço das pessoas, e não de apenas alguns negócios. A solução está em novas tecnologias que encontrem fontes de energias não-poluentes (eu não incluo nesta categoria a energia nuclear!), para podermos deixar de vez a nossa dependência do petróleo (e para os agricultores do Terceiro Mundo poderem descansar mais, produzir mais, comer mais e viver melhor). A tecnologia que permita o acesso de todos a água potável, para que as pessoas que vivem em África (e em tantos outros sítios) não tenham que andar quilómetros para poderem hidratar-se.

E, depois disto, claro, a erradicação da corrupção. Mas isso é matéria para outro post, que este já vai bem longo.

domingo, 14 de outubro de 2007

Los Pumas

Por aqui há um clima de ansiedade e excitação com a semi-final dos Pumas (selecção argentina de rugby) contra a África do Sul.

Confesso que partilho alguma dessa emoção: desde que comecei a perceber um bocadinho (pequenino) do jogo, acho-o muito, mas muito mais interessante do que o futebol.

Para além do óbvio (homens altos, fortes e espadaúdos e muito contacto físico), a ideia de ser um jogo de conquista de território parece-me ser muito interessante. É um jogo que mistura perícia, estratégia, táctica e velocidade, tudo isto embebido de disciplina e lealdade. Ao final do jogo, cumprimentam-se e cumprimentam-se e voltam a cumprimentar-se... ainda não apanhei o cerimonial todo, mas é tudo lindo. E o árbitro, a maioria das vezes com um ar muito mais pequeno e frágil que qualquer um dos jogadores, sopra no apito (não dourado) e toda aquele molho de homens a ponto de se arrancarem os dentes uns aos outros se separam e se entreajudam a levantar do chão.

Além disso, muitos ficam com as roupas feitas em fanicos... e quem é a mulher que não gosta de entrever um pouco de músculo num homem?

Blog Action Day

Bloggers Unite - Blog Action Day

É simples, é fácil, talvez seja eficaz.

Tomei conhecimento desta iniciativa no blog da Rosa Pomar e também vou participar. A ideia é que se escreva um artigo relacionado com o tema proposto anualmente. E este ano é a defesa do meio ambiente.

De maneira que, amanhã, cá postarei um artigo sobre o assunto. Quem tiver vontade, vá ao site do Blog Action Day e registe também o seu blog.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Sudoku

O Manel mandou-me este link e disse-me que tinha "a minha cara".

Dou-lhe razão.

(Viram como fiz a menção à ligação anterior? Assim críptica, tal como eu criticava há uns posts atrás? Pois é, mas neste caso acho que se justifica. Há que manter a dignidade.)

E no dia 11...

...vamos correr no Nike Corre 10k! Já estamos inscritos e agora é continuar os treinos. Só espero que no dia 11 não esteja esta chuva porque com óculos não dá jeito nenhum.

Devo dizer que achei toda a campanha publicitária muito engraçada. Os senhores lá da Nike inventaram três clubes para a prova: o "Clube dos Corredores que não correm" (o símbolo é um caracol! E é o meu, claro!), o "Aves de fogo" (para os que correm mais regularmente do que "de vez em quando") e o "Cartel endorfina" (para os aficionados). Têm blogs para cada um dos clubes (eu estou a seguir apaixonadamente o do meu clube), têm grupos de treino aos Sábados de manhã (treinar de manhã ao Sábado??? É o que vou fazer no fds em que o Paulo não estiver. Mas até hoje ainda não tive coragem!), enfim, toda uma animação. Só é pena mesmo o tempo não estar a ajudar.

Sim, é verdade, também eu estou espantada com o meu entusiasmo por ir correr 10km. É o que faz o amor...

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Esta Primavera fajuta

Esta Primavera fajuta está chuvosa. Deve ser o Abril águas mil versão hemisfério sul. Só sei é que chove, chove, chove há dias a fio. Não há maneira de vir o bom tempo.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Não sei se ficou bem claro...

Por isso dou um exemplo:

Há parágrafos que falam de um trabalho que se está a fazer hoje. E então o autor do blog escreve qualquer coisa como:

"estou a fazer este desenho a pensar neste (hiperligação) e inspirei-me nisto (hiperligação) e nisto (hiperligação). Depois comprei este material (hiperligação) na loja do costume (hiperligação). E a seguir fui fazer yoga (hiperligação) e meditar sobre a minha viagem (hiperligação)."

Moral da história: para saber em quem ou em que o autor se inspirou, tenho de ir clicar, ir para outro sítio, perder o fio à meada, distrair-me com as coisas interessantes que lá há e depois voltar. Releio a frase e vou ver que material afinal é aquele. Perco-me. Volto. Qual será a loja do costume? Hmmm, curioso, também vendem "não sei o quê". Boa, agora já tenho mais este contacto. Relembro que estava a ler o artigo inicial e volto atrás. Ai, faz yoga? Que giro, deixa cá ver o que diz sobre o assunto. Clico. Será que ainda me lembro de voltar atrás? Se sim, fico a saber que medita sobre uma viagem qualquer, mas qual?

Chiiii! Já chega!

Lembro-me de ser miúda e de gostar de ficar a ler artigos da enciclopédia. Era passatempo para algumas horas andar a saltar de artigo em artigo, conforme indicado lá. Eram as hiperligações daquele tempo, com um ícone de uma mãozinha com o indicador espetado e o título do outro artigo a consultar a negrito.

Hoje em dia, estas hiperligações fazem-se com apenas um clic do rato. É giro e é útil, mas só até certo ponto.

Na minha rotina blóguica tenho vindo a aperceber-me de uma certa tendência para os autores exagerarem nas hiperligações que põem nos seus artigos. São links para fotografias no flickr, para artigos em jornais e revistas, para posts seus anteriores, para os blogs dos amigos, e a lista continua, praticamente sem fim. Os artigos aparecem polvilhados de palavras de cor diferente, já que a maior parte dos blogs que leio tem as palavras com ligações numa cor diferente do texto normal, o que acaba por ser uma distracção.

Distracção também é pensar em todos os vínculos que ali estão: quando é que os vou consultar? Quando terminar de ler o texto todo? À medida que o vou lendo?

De uma maneira muito mais século XXI ("sofisticada" poderá ser a palavra adequada), parece-se vagamente com o que aconteceu quando as pessoas começaram a ter computador e o word trazia "aquelas letras todas": de repente, tudo quanto era material impresso era feito com várias letras, algumas com efeitos de luz, cor e volume, umas em três dimensões...

Não é bem o mesmo, mas cansa da mesma maneira.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Rosas



Estas são as rosas oferecidas por alguém muito fofo a uma outra pessoa muito querida, que celebrou o seu aniversário cá connosco em Buenos Aires.

Já as sequei (algumas não resistiram a essa "Operação Triunfo") e agora não sei bem o que lhes fazer. Mas queria fazer algo.

Ando a pesquisar na net mas ainda não encontrei nenhuma solução que me agrade (e que não transforme este apartamento num "mar de velinhas e pot-pourri", ou seja, que não "cor-de-rose" demasiado o espaço).

Continuo a pesquisa.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Outra vez o ceviche

Já tinha falado aqui do ceviche mas volto a falar nessa maravilha da gastronomia peruana. É inevitável.

Depois do ceviche de Lima, na cevicheria La Mar (imperdível, inesquecível, quem foi não volta igual), é difícil encontrar uma versão local à altura. Não só porque cá em Buenos Aires temos a dificuldade da escassez de peixe fresco (leia-se "fresco" como "pescado na noite passada e comprado hoje na lota"), como também será muito difícil encontrar algo parecido com a mistura alquímica certa e exacta dos ingredientes peruanos in loco (em in loco leia-se "no La Mar").

Moral da história: quem procura sempre alcança, quem busca sempre encontra e, por um acaso do destino, a minha colega da aula de castelhano, a Clare falou-me no Carlitos.

O Carlitos é um tasco peruano na zona de Abasto, a zona famosa por ser onde o Carlos (Gardel) viveu e cantou. O Carlitos, por si só, merecia todo um post, todo um blog, na verdade. Só sobre o Carlitos se poderia escrever um livro e se rodaria todo um filme. Mas isso é outra conversa. O que interessa aqui é que no Carlitos encontrei finalmente um bom ceviche. Não é La Mar, nada disso; é um ceviche atascado, comido numa sala de paredes de azulejo de cozinha e luz fluorescente a condizer. As doses são lautas e saborosas mas tão económicas que fazem lembrar um daqueles restaurantes de província em Portugal (e o tapinlou no tasco na Areia Preta).

O ceviche do Carlitos é o oásis no deserto de carne que é Buenos Aires (e toda a Argentina, convenhamos). A par do sushi, é a alternativa possível para consumir peixe.

Enfim, não me alargo. Aqui vão fotografias para ilustrar. Não se assustem com o aspecto. O sabor é mnham. Muito mnham. Os próximos visitantes que se preparem, o Carlitos é obrigatório!


E sim, a toalha é de plástico!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Trovoada

Tivesse eu uma vista mais ampla da janela e estaria certamente a ver relâmpagos cinematográficos seguidos de estrondosos trovões.

Mas não. Na frente vejo o vizinho e as plantas da vizinha. E a chuva, que não parou ainda de cair.

De costas para a janela e virada para o computador, pelo canto do olho vejo os clarões da trovoada, que está aqui mesmo em cima. Não é que tenha propriamente medo, mas convenhamos que com sol tudo fica mais bonito.

Fim-de-semana de Primavera-Verão, segunda-feira de Outono-Inverno

Não há dúvida de que desde que os homens chegaram à Lua e mexeram lá nas anteninhas que o tempo anda todo ao contrário.

Sexta, Sábado e Domingo foram dias de Primavera-Verão. Sol e mangas curtas eram coisas que não se viam juntas há muito tempo - e aconteceram ainda ontem! Hoje, em contrapartida, tem sido trovoada (de acordar quem dorme que nem uma pedra) e chuva, humidade e escuridão. De repente, parece que fui teletransportada para... não sei, talvez a Escandinávia outonal.

Apesar das saudades que já sinto do fim-de-semana, os três dias de bonança foram bem aproveitados: na sexta, almocei numa esplanada e fui bombardeada pelos passarinhos que, também eles na faina primaveril, andavam numa lufa-lufa a alimentar as crias e a fazer as suas necessidades fisiológicas sem ter em conta que lá em baixo se almoçava.

No Sábado, apesar da busca do restaurante certo ter saído gorada, lá conseguimos comer peixe em forma de sushi (praticamente a única maneira de comer peixe fresco aqui; a outra é o ceviche, e era isso que procurávamos e não encontrámos). Depois do almoço, caminhámos por Palermo até ao roseiral, um jardim magnífico que tem sido todo recuperado pelo governo da cidade de acordo com os planos de 1914, se não estou em erro. Nos canteiros, há roseiras, roseiras e mais roseiras. Rosas ainda não há muitas, mas já se começa a adivinhar que daqui a mais algumas semanas aquele jardim vai ser um mar de cor e cheiro.

Como quase todos os jardins de cá, também este estava cheio de gente a tomar o seu mate ou apenas a apanhar sol. Uma maravilha.

O roseiral de Palermo está dentro do parque 3 de Febrero, também conhecido por "bosques de Palermo". Aqui juntam-se todos os aficionados do desporto: ele é gente a patinar, a jogar hóquei em patins (em linha), a correr, a jogar à bola, a andar de bicicleta... às vezes tenho pena que em Lisboa não se aproveitem assim os espaços públicos, sobretudo com a magnífica faixa à beira-rio de que a cidade dispõe.

Com um tempo tão bonito, quem é que quer estar em casa a fazer arrumações? Ficam para o próximo fds...

Viva o "Rosedal" de Palermo, talvez um dos espaços mais bonitos de toda a cidade!