terça-feira, 29 de maio de 2007

Queria so dizer...

Telma, lembrei-me muito de ti enquanto passeei pelo Rio de Janeiro!

Foi tao bom...

Vota no Cristo!

Cantemos todos: "Fomos a um país tropical, abeçoado por Deus e gelámos de frio!"

E outra música: "Copa Copacabana!"

Passeio no Calçadão, a dois passos da casa da Bau e amigas

"É bom passar uma tarde no Arpoador/ Ao sol que arde no Arpoador/ Ouvir o mar do Arpoador/ Falar de amor no Arpoador"

Ups... palavras para quê?

O "caminho aéreo" para o morro do Pão de Açúcar (com o sol a pôr-se lá atrás!)

Praia de Botafogo vista do Pão de Açúcar (só de ouvir os nomes dá vontade de lá ir!)

Orquestra republicana anima salão "Kananga do Japão"

Tem o Chico vindo no Circo Voador!

O bondinho que passa em cima dos arcos (sem resguardo para além de uma frágil redezinha) da Lapa

Cartaz no bairro de Santa Teresa

Só foi pena não fotografar a feijoada... não fui a tempo!

Ou então raio da droga, ora pois!

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Assim se protesta em bom castelhano


É uma praça com um jardim, bem bonita por sinal. Estava lá ontem esta manifestação. Ora atenção a quem reivindica melhores salários:

Não sei que fenómeno é este que na Latinamérica as "Comissões Nacionais" são todas abreviadas desta forma...

E mais! De quem será a dita cuja?

Ja estou a ouvir a musica...


Brasiuuuuuuuu! Ta ta rarararararan... Ta ta rarararararan... Ta ta rarararararan... Brasiuuuuuuu, Brasiuuuuuuu!

Tal é o meu entusiasmo com esta visita relâmpago à Bau no Rio de Janeiro que até cedo à parvoíce de tentar reproduzir uma letra que desconheço (e sua melodia, que conheço) neste registo textual. Não dá, bem sei, mas vamos imaginar a musiquinha com uma qualquer Gal Costa a cantá-la e a arrastar ligeiramente as notas mais altas. Com montes de ferrinhos e pandeiretas por trás, evidentemente, que é mesmo assim que eu me sinto: contente, com ferrinhos e pandeiretas e, à falta de agilidade para o passinho de samba, um atrapalhado movimento de ancas e uma vontade tremenda de chegar lá. Iupiiiii!!!!!

P.S. Que alegria poder catalogar este post dentro das "viagens". Iupiiiii outra vez!!!

terça-feira, 22 de maio de 2007

Pao de especie

A célebre receita de pão de espécie que me foi dada pela Filipa tem feito tremendo furor em Buenos Aires. O Paulo aprendeu-a e todos os Domingos me faz um, que me fica para os lanchinhos de quase toda a semana (e sempre que tenha fome e vontade de comer algo docinho). Diria que faz parte do plano de engorda esboçado por certa pessoa que quer que eu recupere rapidamente o pneuzito; ou a poignet d´amour (literalmente, maçaneta do amor), como dizem os franceses. Com a interdição chocolateira na minha dieta, o pão de espécie fez-me companhia durante estes dias de travessia do deserto. E agora já posso voltar ao chocolate. Estreei-me na sexta-feira com um "100% Xocolat". Sim, sim, um "peti catu" ou "petit gâteau" ou "fondant" ou como lhe queiram chamar. E caiu-me muito bem!

Cursinho II

Hoje comecei com as aulas de castelhano. Estou tão contente! Senti-me tão feliz ao voltar às aulas!

E mais um comentário: apesar das instalações da Universidade de Buenos Aires serem absolutamente decadentes, têm aquecimento! Têm aquecimento! Não tive frio na aula, pelo contrário: até tive algum calor e tirei o casaco, vejam a loucura... Quando me lembro que quando ia para as aulas no Convento de São Francisco às vezes tinha de levar uma mantinha na mochila para tapar as pernas...

Viva a constipacao!

Oh, que alegria a minha ao dizer que tenho uma constipação! Tenho uma constipação! Vivam estas pequenas maleitas que só nos dão sono, entopem o nariz e nos aborrecem com o malfadado pingo. Vivam! Desde que sejam passageiras e que se possa dormir a sesta, lógico...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Cursinho

Fui-me inscrever no curso de castelhano para estrangeiros leccionado na Faculdade de Letras da Universidade de Buenos Aires. Fica no Microcentro, num edifício lindo por fora e completamente escaqueirado por dentro. Se achava que a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa era decrépita, tive de rever o conceito após a visita a estas instalações.

Apesar da ruína física, as pessoas são muito simpáticas e até têm seguranças a mandar-nos avançar na fila para pagar as propinas. Poder-se-ia dizer que era na "Tesoraria", mas a Tesoraria não tem instalações próprias, apenas um guiché protegido com vidro duplo e grades com um aspecto bem ameaçador. E, à boa maneira latina, há imensas fases no processo da inscrição, passando por várias janelinhas e balcões, tudo com o já falado aspecto (pausa para pensar em novo qualificativo... sem sucesso!) ruinoso.

Começo as aulas na terça-feira que vem e já vi que tenho mais cinco colegas (até à hora da minha inscrição). Estou tão contente!

Olha quem chegou!

Olha quem chegou à blogosfera! É o dicforte! Depois d´O Pulo e o Laranjo, aqui está mais um blog familiar. Já só faltam dois...

Como não sei pôr hiperligações aqui (sou tão século passado...), estão ambas na coluninha ali à direita que diz "Amigos".

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Misteeeeeerio


Não se sabe por que caminhos da Latinamérica andou este postal. Foi expedido do Rio de Janeiro, tal como outros em direcção a Portugal, no início do mês de Maio. Aparentemente, o caminho marítimo para a Europa é mais curto que o terrestre "intra-continente" entre países vizinhos, de maneira que só hoje chegou cá o postal de Ouro Preto!

Reparem a quem é endereçado... tem algum jeito? :)

terça-feira, 15 de maio de 2007

Compartamos, compartamos

Ontem tocaram à campainha. Estranhei: não tinha pedido comida do restaurante da esquina, não tinha comprado mais nenhum livro da amazon, não estava à espera das compras do supermercado e, na verdade, não estava à espera mesmo de ninguém.

Vou antender, meio desconfiada. E ouço uma voz que me diz:

Hola, soy Pablo. Queiro compartir com vos un pensamiento bíblico.

Chiça, estão por todo o lado!

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Cabeleireiro

Tal como andar de autocarro pela primeira vez, ir ao cabeleireiro é todo um ritual de passagem porteño. Ou talvez de todas as cidades.

Fui cortar o cabelo para celebrar a recuperação e erradicar as abundantes pontas espigadas e decidi, assim como se não houvesse amanhã, que era altura de mudança. Ainda hesitei um pouco e perguntei ao cabeleireiro o que ele achava. A resposta - não verbal - foi uma bela franja, cortada de imediato e antes de qulquer outra intervenção capilar.

Apesar da alegria que esta franja me tem dado nas últimas horas, não é dela que quero falar, mas sim do ritual que é a ida ao cabeleireiro. Nunca na vida me tinha um cabeleireiro feito tantas perguntas. Nem a menina que me lavou o cabelo, que conversou comigo todo o tempo, apesar de eu estar a fechar os olhos e a tentar relaxar enquanto me massajava a cabeça. Será que esperava uma resposta minha naquela posição?

Tudo começou com o já habitual "de acá no sos", o desbloqueador de conversa mais conhecido dos argentinos. E por aí fora. O rapaz que me cortou o cabelo ficou a saber o meu primeiro nome, o meu segundo nome; disse-me o seu primeiro nome, revelou-me o segundo. Perguntou-me o meu aniversário e disse logo que adorava aquarianas, por serem tão... (o barulho do secador de cabelo camuflou esta parte; vi pelo espelho que continuou a falar, mas eu nada ouvi, um pouco como num filme mudo. Tratei de esboçar um ligeiro sorriso e emiti, de tempos a tempos, um "hmm, hmm", para lhe dar segurança.).

E agora, superada a prova, começa o dilema: volto lá? Não volto? Se voltar lá, pode ser (vá, existe a possibilidade) que não queira repetir todas as perguntas e eu possa estar caladinha e tranquila, a franzir a minha miopia para ver no espelho o progresso do corte. Se for a outro diferente, será que tenho de passar pelo exame outra vez?

quinta-feira, 10 de maio de 2007

terça-feira, 8 de maio de 2007

Filipas de parabens

Hoje a Filipa R., amanhã a Filipa S.!

Na verdade, com a diferença horária, a Filipa S. não faz anos "amanhã", mas sim daqui a uma hora... portanto podemos afirmar que as duas Filipas vão fazer anos ao mesmo tempo e que os dias 8 e 9 de Maio se vão sobrepor. Curioso...

(Acho que estou a sentir os efeitos secundários das anestesias gerais na minha capacidade de raciocínio...)

Pudim de espinafres

Pudim de espinafres: fácil e ultra-mnham
Na semana passada, o Paulo e eu fomos à estação de correios-alfândega buscar as três caixas que eu tinha enviado de Lisboa com roupas, sapatos e... um livro de receitas, oferecido pela minha tia Alcinda.

O livro está perto de ter caído do céu (a avaliar pelo estado da embalagem, caiu mesmo): tem várias dezenas de receitas com vegetais. Não são necessariamente vegetarianas, mas a base é um ou mais tipos de vegetais. Ideal para mim, certo?

Ontem, já me sentindo com mais forças, decidi presentear o Paulinho com a primeira refeição por mim confeccionada após o regresso a casa. Comecei com algo fácil, o pudim de espinafres. Como é costume, adaptei uma série de coisas da receita, substituí uns quantos ingredientes, usei o forno um pouco às apalpadelas (é a gás... como é que eu sei se está a 180ºC?)... mas o resultado compensou! O pudim é delicioso e o calorzinho do forno sabe mesmo bem agora que a temperatura lá fora começou a baixar. Mnham!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Limpezas de... Outono?

Estou a fazer a limpeza da minha biblioteca de fontes no computador. É uma tarefa chata, aborrecida, que consome muito tempo e pouco intelecto e que jamais é viável em épocas em que tenho muito trabalho.

Estou a ver ficheiro por ficheiro e a catalogá-las de acordo com algumas categorias que são padrão na tipografia (com e sem serifa, por exemplo) e por outras categorias que já vi que são necessárias no trabalho que desenvolvo ("infantis" ou com "aspecto digital"). E mando fora carradas de lixo, que digo "carradas", pazadas de lixo, que digo "pazadas", imenso lixo! Fontes com nomes diferentes e desenho muito semelhante, fontes que não têm todos os caracteres, algumas que são apenas feias e que não estão aqui a fazer nada.

E depois há as que têm nomes bizarros. Quando me deparei com uma chamada "AssCrack" nem pensei duas vezes. Lixo com ela. Não pode ser boa com esse nome.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Um vencedor

Sirop Folie, mnham mnham!

Ontem fomos jantar fora, para celebrar... ora, para celebrar qualquer coisa, que quando uma pessoa sai do hospital só tem vontade é de celebrar (mas devagarinho...).

Íamos experimentar um restaurante sobre o qual tinha lido uma boa crítica numa revista, um restaurante aqui pertinho de casa, para podermos ir a pé ao ritmo estonteante que eu consigo atingir. Quando lá chegámos, estava fechado para obras. Mas nesse mesmo becozito a oferta gastronómica não se esgotou numa porta fechada. E aí vimos o Sirop e, em frente, o irmão endiabrado Sirop Folie. Porque tinha um ar mais descontraído e uma iluminação mais clara, entrámos no Folie - e não nos arrependemos.

A decoração é simpática e o melhor de tudo é que tem sofás como cadeiras. Quem se senta do lado da parede, senta-se num sofá. Para mim, foi ouro sobre azul porque só desejava descansar as costas e encostá-las a algo confortável.

Passo a fase da ementa, que é resumida mas muito bonita, e passo directamente à comida. Vinho também não provei, portanto o ponto forte é mesmo, mesmo a comida.

Começámos com um "tapeo" em que o que os vencedores foram, claramente, as bolinhas de pão com gravlax (um salmão... curado, acho eu) e uns cogumelos dentro de uma massa frita muito delicada e saborosa. O resto era bom, sim, mas perto disto nem vale a pena referir. Mas o melhor estava para vir com o prato principal. Tanto eu como o Paulo escolhemos a corvina rubia a la plancha. E peixe, em Buenos Aires, é francamente um luxo. É tão raro haver peixe que até acho que eles não o cozinham bem, parece que o cozinham demasiado - pelo menos foi essa a sensação que tive no Chile, onde sim, há peixe, mas ultra-cozinhado. Mas o de ontem estava absolutamente de-li-ci-o-so. Dois lombinhos de corvina vinham acompanhados de uma salada de abacate e tomate e um arroz pilaf com uns toques de lima absolutamente divinais. Todos os sabores estavam equilibrados: os naturais dos alimentos com os complementares. Uma autêntica delícia.

A mim, soube-me pela vida, sobretudo depois de 15 dias a comer por via intra-venosa. Viva a comida verdadeira!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

A Greener Apple

Estou muito contente com esta carta publicada um destes dias pelo Steve Jobs da Apple (cliquem no título em cima, que ainda não sei pôr hiperligações no texto). Aos poucos, podemos começar a partilhar o entusiasmo da Carolina quando vê a maçã no meu computador e exclama, excitadíssima: "mnham, mnham!".