sexta-feira, 29 de julho de 2011

Nova Iorque, bordada

Finished!

Acabei por estes dias o primeiro de uma série de desenhos bordados. Estou contente com esta vista de Nova Iorque, do cimo do edifício Rockefeller. Cada vez gosto mais de bordar... quem diria, não é? E eu que pensava que o bordado era uma coisa cheia de regras, de estilos, de pontos; coisa de noites de Inverno, à luz da lareira, um pouco antiquado, até. Vai daí, um pouco de ignorância transformou-se numa ideia: e se não for? E se ignorar pacificamente as regras e os estilos e todos esses detalhes e passar ao tecido alguns dos meus desenhos?

Comecei, timidamente, com as mantas abbrigate*. Continuei com a zine de Abril e agora já ando à procura do próximo desenho para bordar. Estou agarrada!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Delícias

Uma das coisas que nos faz particularmente feliz na nossa vida panamenha é a disponibilidade de restaurantes com especialidades de países muito diferentes. A oferta, cá, é muito mais variada que em Buenos Aires, por exemplo, apesar de poder parecer estranho. Os porteños são muito cosmopolitas, mas, quando de comida se trata, os seus gostos são bastante limitados.

Aqui no Panamá, pelo contrário, não só os restaurantes são acessíveis, como a comida, em geral, é deliciosa, desde o tasco de praia até ao lugar mais sofisticado da capital.

Um dos restaurantes que nos faz imensamente feliz - mas que convém visitar em grupo, já que as porções são extremamente generosas - é o Beirut. Tem dois espaços, ambos agradáveis: um em plena zona bancária; o outro, no Causeway, uma zona da cidade usada pelos locais para actividades de fim-de-semana.

Não dá para inovar na descrição da comida: é deliciosa, abundante, fresca, bem confeccionada e bem servida. Ora vejam:

Hummus

Começamos com um belíssimo hummus de entrada, um creme de grão e sésamo de comer e chorar por mais.

Foul de habas

Seguimos com um um foul de favas, um prato que tem tudo para empanturrar o mais valente comensal, mas ainda assim é delicioso.

Falafel

E um pratinho de falafel, umas bolinhas fritas de puré de grão.

Como vêem, uma refeição ligeirinha, até agora. E ainda só vamos nas entradas.

Seguiu-se um delicioso prato que o Príncipe pediu; o nome escapa-se-me, e também se me escapou a oportunidade de o fotografar, já que foi imediatamente atacado e não agi a tempo.

Baclava

Terminámos com um pratinho de baclava, uma sobremesa à base de pistacho, mel (e um toquezinho de água de rosas, parece-me), tudo enrolado em finas camadinhas de massa filo. É doce na medida certa; regado com o chá que nos oferecem, é o fecho ideal de uma refeição memorável que pede, automaticamente, uma valente sesta.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Olhá zine do piropo bonito!

"We´re in Panama!", issue 14

Um ano de experiência panamenha resulta em muito, muito piropo. Antes que o piropo me ganhe a mim, decidi sublimá-lo e transformá-lo em inspiração zinesca. Eis o fruto desse trabalho.

Como sempre, é descarregar, imprimir, ler e comentar! E ir à página de facebook e carregar no botão do "gosto". Quem não gosta de uma zine que traz verdadeira sabedoria de rua?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Queijos de Chelas

Empanada de queso

Quesos Chela

A caminho das praias do Pacífico, pela estrada Interamericana, há uma casa que se impõe como instituição panamenha de referência, a Quesos Chela.

Conhecemo-la há bem pouco tempo, numa viagem que fizemos com amigos que já dominavam a cena gastronómica en route, e que tiveram a bondade de nos fazer ver a luz de umas deliciosas empanadas de queijo, um requeijão bem coalhado e um queijinho bem fumado.

Agora que já vimos a luz, não há viagem para as aulas de surf que não inclua uma paragem de reabastecimento nos "queijos de Chelas", tendo como banda sonora a adaptação de uma canção que cantávamos nas nossas vidas anteriores quando éramos meninos de coro, Regina Coeli.

Mnham.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Quando não chove...

...o panorama é este:

E quando não chove...

E quando não chove...

No Sábado passado começámos as aulas de surf. O Príncipe, na sua estreia absoluta, fartou-se de surfar ondas. É um talento nato!

Como estávamos os dois dentro de água, não deu para tirar fotografias às suas proezas. Quem sabe no próximo fim-de-semana convencemos alguém a fotografar-nos da praia?
Quando chove lá fora, fenómeno diário durante a estação húmida, cá dentro fazem-se outras coisas, nomeadamente...

Fronhas novas
...um par de fronhas novas para as almofadas do sofá, com algodão estampado com motivos Kuna;


Na varanda
...e uma toalha aos quadrados, com guardanapos a condizer, para a mesa da varanda, que usamos diariamente. Já a necessitávamos há muito!

Sobre a mesa, uma lasanha feita pelo Príncipe e um tinto saboroso. Na varanda, mesmo que chova, até parece que estamos de férias...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sem pilha

Já aqui contei que nesta casa temos um bolinho todos os fins-de-semana. Antes, era para sentir que esta casa era a minha casa; entretanto, o hábito instalou-se e já não dispenso um bolinho (ou biscoitos, como se pode ver abaixo) para o lanche.

Areias do Pacífico

Estas Areias do Pacífico (em vez das de Cascais, ou, no caso presente, de Esposende, já que usei a receita e os sábios conselhos da Alexandra) foram feitas no fim-de-semana passado e entre dois pares de ávidas mãos já praticamente desapareceram. Isto, apesar da quantidade de manteiga que a receita pede, totalmente proibitiva para o meu fígado desabituado dessas andanças. Assim se vê a delícia.

Talvez tenham levado um nico a mais de forno; para a próxima, tiro-as mais cedo. E tenho também de estudar uma substituição para a manteiga, tal como faço em todas as outras receitas (olá óleo de girassol).

Bolo de maracujá

Outra presença habitual cá em casa é o bolo de maracujá. Ontem tivemos visitas para jantar e num instante o preparei, com maracujá natural, claro.

Uma das vantagens de estarmos cá perdidos a oeste do sol posto é a fartura de fruta deliciosa como o ananás e o maracujá, básicos que nunca faltam cá em casa. Guardados no frigorífico, aguentam um par de semanas. E nós apreciamos.

Adaptei uma receita de um bolo de laranja e substituí um sumo pelo outro. Há dias em que também lhe acrescento uns toques de perlimpimpim (que é como quem diz: alecrim) para ficar mais perfumado.

Bolo de aniversário temático

E este é o famoso bolo de chocolate, feito com o igualmente famoso chocolate artesanal panamenho que tanto aprecio (lá está, junto com o ananás e o maracujá, é outra das vantagens de estar aqui).

O bolo aqui retratado foi feito para o aniversário de uma amiga, um pouco preocupada com o facto de estar a entrar num novo intervalo etário em inquéritos e censos. A ideia malandreca foi do Príncipe, a execução levou x-acto, açúcar em pó e uma peneira. A aniversariante gostou. E nós regalámo-nos com o outro bolo, o que ficou em casa.

Ainda bem que a balança está sem pilha.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Caderninho de viagem

Sketchbook Project 2012

Sketchbook Project 2012

Sketchbook Project 2012

Sketchbook Project 2012

Sketchbook Project 2012

Sketchbook Project 2012

Porque no ano passado me diverti tanto a completar o caderninho para o Sketchbook Project, este ano decidi também participar. O caderno já chegou. O tema é "Travel with me" e já fomos juntos a uma cidade. Quem adivinha qual é?

Ligações para quem quer mais: as minhas fotos do caderno do ano passado; informação sobre o Sketchbook Project 2012 (participem!).