Assim foi o primeiro dia de Machu Picchu.
De um momento para o outro, não se via nada, nada, absolutamente nada. Ficávamos completamente dentro das nuvens, e tudo o que sobrasse para fora do poncho-maravilha ficava molhado. E sobretudo frio. Depois as nuvens acotovelavam-se e abriam uma pequena clareira e tinha-se toda a cidadela por entre a neblina. Muito fotogénico, muito húmido, bastante oxigenado, um alívio em relação ao "soroche" (mal de altura) do Cusco.
Como toda a gente tinha os mesmos ponchos comprados aos mesmos vendedores à saída da estação, dava para nos dividirmos em equipas. "Ponchos amarelos, sigam para a esquerda; ponchos vermelhos, ala prá direita; malta do poncho azul, aqui comigo!", isto dito em voz de comando por um dos guias.
1 comentário:
Não era propriamente como eu imaginava uma chegada a Machu Picchu. Ainda assim, suponho que o que conte seja lá estar...
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