Começámos com os aperitivos.
Não, mentira, começámos com a sangria. Muito pouco marroquina, mas muito, muito boa. De marroquina tinha talvez as especiarias!
E depois, sim, os aperitivos, enquanto esperávamos a chegada de todos os convivas. E que aperitivos! Duas pastas para barrar no pão, em aspecto vagamente parecidas com o já velhinho Tulicreme, em sabor diametralmente opostas. Uma, vermelho bem vivo, com um aroma a cominhos de comer e chorar por mais; a outra, com uma percentagem significativa de sementes de sésamo na sua composição, tinha a capacidade de aderência (ao dente e ao palato) dos vendedores nocturnos de rosas. Apesar da semelhança, e contrariamente a estes, presumo, sabia bem.
Mas não se pense que tudo se esgota nos aperitivos, porque não! Finalmente desfez-se o suspense da semana quando a Ana nos chamou à sala para nos irmos servir. E o que estava em cima da mesa... ui! Para mim, o melhor foi o peixe. Aquele peixe... só não me fui servir de mais porque infelizmente já não dava! O couscous, as kefta (almôndegas de carne de vaca), a salada de iogurte e a outra, de aipo e maçã, a "pastilha", massa folhada polvilhada com açúcar e canela e recheada de carne... que coisa absolutamente de sonho. Fiquei com pena de não ter levado recipiente para os restos.
Salvé, Ana, salvé a tua iniciativa, o teu gosto pela cozinha e o teu espírito exploratório e inventivo na criação de ementas para jantares! Alimenta as tuas cobaias, sim!
Ai... só suspiro... felizmente está para breve a tua visita a Buenos Aires!



2 comentários:
Gosto sempre de elogios :-) mas há uma correcção a fazer - a pastilla era de amêndoas e não de carne!!!
Espero que o meu entusiasmo a falar da refeição possa compensar a incorrecção! (eu sabia que tinha de haver algum engano nos ingredientes mistério!)
Enviar um comentário