terça-feira, 1 de abril de 2008

Vicissitudes da vida

Para quem não sabe, aqui há uns meses tivemos uma mega-infiltração no tecto da cozinha.

Não, não. "Mega-infiltração" não descreve o fenómeno. Tivemos, sim, uma pintura abstracta no tecto da cozinha, uma instalação digna de um museu de arte contemporânea (ou mesmo de arte futura).

Apareceu em Dezembro, fomos de férias, voltámos de férias e estava (bem) maior. Um certo dia em Fevereiro tivemos cá o pintor na sua primeira sessão. Raspou, raspou, raspou mas chegou à conclusão de que o estuque ainda não estava bem seco e, portanto, não lhe podia aplicar nova massa.

Próxima sessão: daí a uns dez dias.

Vou abreviar, não quero que isto se torne toda uma saga parecida com a do frigorífico e da máquina de lavar louça. Até porque, em bom rigor, o pintor só se esqueceu da data de uma das muitas sessões de raspanço, estuque, selante, primário, secundário e talvez também terciário.

Encurtando razões, terminou hoje o trabalho: o tecto da cozinha está lindo e quase como novo.

Não é que agora tenho uma mancha no tecto da despensa?

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