Diz que o amor à camisola não é bem isto, que é outra coisa assim, sei lá, mais nobre. Mas esta
camisola com mochinhos deixou-me totalmente apaixonada e desejosa (eu, desejosa!) que chegue o Inverno (eu, desejosa que chegue o Inverno, sendo que de há dois anos para cá me sinto perseguida por Invernos atrás de Invernos, sejam austrais ou setentrionais!).
Acabei-a no Sábado, aliás, para verem a extensão do fenómeno, até me levantei mais cedo do que a hora a que me levanto durante a semana para lhe poder ir coser os botões. E, para verem mesmo a loucura, quando terminei de coser os botões vesti-a (apesar do calor e da humidade que se faziam sentir), fotografei-me e fiz-me fotografar em diversas poses, com diferentes graus de detalhe, ao sol e à sombra, enfim, toda uma miríade de opções.
Depois disto, não sei. É como terminar um livro tão, mas tão bom, que uma pessoa se sente um bocado órfã. Sim, é isso, sinto-me órfã de camisola.
(Para os possíveis interessados, a receita, gratuita, encontra-se
aqui.)
4 comentários:
A camisola merece todo esse amor, porque está lindíssima!
Beijinhos
A camisola merece todo esse amor, porque está lindíssima!
Ou está lindíssima porque foi feita com muito amor?
Beijinhos
Adoro-a! Está o máximo!!! beijinhos muito grandes
Já vi os mochinhos, claro! Mas tu sabes como eu sou observadora. Sem uma explicaçãozinha prévia, não vejo nem um comboio em cima de uma azinheira.
Por outro lado, convenci-me que mocho era a designação do torcido em castelhano... Nunca me propus observar com atenção e ver o conjunto, por causa deste erro inicial.
Nada disto desmerece a artista que, por tal sinal, é minha filha!
Ela não tem culpa de ter nascido duma cegueta (em termos de observação) como eu...
Beijinhos
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