Uma das particularidades do Natal de uma emigrante - ou, pelo menos, do meu Natal - é o facto de as festividades começarem assim que se aterra em Lisboa. Não me refiro só aos jantares próprios da época, mas também ao reencontro com a família e os amigos e, especialmente, quem está em idade de mudar mais em poucos meses: a minha sobrinha.
E como eu gosto do Natal! A mesa está quase sempre posta, entra e sai gente a toda a hora, há muito chazinho, chocolate quente, bolinhos e biscoitos, a lareira acesa, uma maravilha!
Este ano o stresse das prendas foi evitado graças às opções minimalistas que tomámos (menos presentes, comprados ou feitos com antecedência). Em contrapartida, o que houve foi uma sucessão de serões agradáveis passados à volta da lareira (ou do aquecedor), a ocasional partida de
scrabble e muito tricot.
A consoada teve uma ementa
sui generis, com uma escolha muito particular de amêijoas e de polvo à Lagareiro, iguarias difíceis de encontrar em paragens mais austrais, por muito estranho que pareça num país com tanto mar.
Com bolinhos, biscoitos, muito aconchego da lareira, miminhos e abracinhos da família, passámos um Natal e preparámos as festas seguintes...
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