Como cada um dos pontos dá pano para mangas para contar uma das partes da nossa viagem, passo a desmentir as (duas, não três) mentiras e a contar o contexto das (sete, não seis) verdades. Cada uma em seu post, porque entre histórias e fotografias a coisa pode ser bien jugosa. Ora aqui vamos!
1. A Milla, uma australiana de Brisbane, arranhou as costas do Paulo quando lhe deu um abraço mais apertado. E isto durante a nossa lua-de-mel!
É verdade sim senhora. Cabe apenas explicar que a Milla é uma simpática koala de três anos, querida, adorável e muito pegável ao colinho. O problema é que a Milla, como todos os koalas, tem umas garras muito afiadas, que lhe servem para se agarrar bem à árvore em que está a fazer as suas (muitas) sestas.


Este abraço à Milla aconteceu no Australia Zoo, um jardim zoológico diferente de tudo aquilo que já tinha visto. Há que dizer que não sou particular fã de jardins zoológicos: ainda não visitei o de Buenos Aires, nem visitaria o australiano não fosse o Paulo ter sugerido. Não sou fã de bichos, desculpem, o que é que hei-de dizer? Gosto muito mais de plantas...

Posto este preâmbulo, deixem-me que diga que AMEI o Australia Zoo. Amei, amei. É lindo, cheio de espaço para os bichos, cada animal tem um nome, tem uma história, uma data de nascimento e algum facto interessante sobre ele. As crocodilas defendem as suas crias e têm namorados que as protegem; para cada espécie há informação sobre o seu ciclo de vida, os seus hábitos, tudo de uma forma divertida e clara. Os funcionários são todos não só simpáticos como ultra-competentes. Perguntámos a uma das meninas qual a diferença entre um wallaby e um canguru e ela explicou-nos de-ta-lha-da-men-te, com um grande sorriso, que o primeiro é mais pequeno que o último e que "caminha" mais do que salta.

Também da colecção marsupial vimos os wombats, uns bichos fabulosos. As sestas, como com quase todos os marsupiais, são a melhor e mais importante actividade que desenvolvem nas suas vidas. E levam a sesta bem a sério!

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