O Lago Titicaca é então uma enorme reserva de água doce no meio da aridez desértica dos Andes nesta zona do continente. À beira do lago está Copacabana, a nossa primeira paragem. Tal como a do Rio de Janeiro, também tem uma praia. Ao contrário dela, a água é fria, o ar também, e há um cheiro omnipresente a urina no ar.
A questão da falta de casas de banho públicas na América Latina agrava-se bastante na Bolívia e é quase um desporto-barra-piada fazer chichi onde quer que seja, sobretudo onde diz "prohibido orinar".
Voltando a Copacabana, a sua atracção principal, à parte o lago, claro está, é ter uma igreja do estilo mudéjar com uma estátua da Virgem de Copacabana lá dentro, que se diz ser muito milagrosa. A igreja é mais bonita por fora que por dentro, apesar de estar toda restaurada. Mas, para mim, o mais bonito é mesmo as portas de madeira esculpidas que contam a história do escultor da estátua da Virgem, em modo de banda desenhada.





Depois de visitarmos a Igreja tivemos uma espera valente pelos companheiros da etapa seguinte da viagem: um passeio de barco até à Ilha do Sol, onde infelizmente ficámos tão pouco tempo que não deu para ver quase nada. Mas o que vimos é lindo:


E como não podia faltar o disparate:

E numa das muitas esperas do dia:


1 comentário:
Aqui vai um comentário, para não estares triste.
A viagem deve ter sido espectacular! Nós, como não fomos, ficamos a saber alguma coisa com a tua descrição minuciosa e bem disposta.
Fico à espera da parte III.
Beijinhos
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