Uma das vantagens de termos visitas é que vemos coisas que de outra forma não veríamos. Não veríamos, por exemplo, a minha imensa classe (chamam-lhe "sorte de principiante" mas a mim parece-me que é despeito) a ganhar a primeira aposta que faço ao chegar ao Hipódromo de Palermo, no Sábado passado.
Já era conhecida a minha estratégia para ganhar no poker - para quem não sabe, é tricotar ao mesmo tempo. E fazer muito, muito, muito bluff, pois não há quem resista. Mas agora confirmou-se o meu estatuto de amuleto da sorte quando o meu cavalo ganhou e eu rendi ao senhor meu esposo 360% de lucro. É isso mesmo.
Acabadinhos de chegar, eu ainda nem tinha percebido como é que a coisa funcionava. Lá me explicaram bem explicadinho, houve até quem cobiçasse os caderninhos que os outros visitantes tinham, com as descrições dos cavalos de cada uma das corridas do dia. Chegámos ao quiosque das apostas e eu peço o oito, o meu número preferido e redondinho.
- Ese caballo no corre.Ora, ora, que não corre. No dois.
E adivinhem só, o dois ganhou. Nem o vi chegar à meta, porque me diverti a olhar para as pessoas à minha volta, aos gritos, à medida que os cavalos se aproximavam da meta. É realmente interessante ver veias a saltar do pescoço, punhos no ar e os gafanhotos do entusiasmo a saltarem de tantas bocas.
O que faltou, mesmo, foi o chapelinho à Ascott. Fica para a próxima!
3 comentários:
Portanto, resumindo e baralhando: sorte ao jogo e ao amor para além de uma pontaria digna de Guilherme Tell!
Bau, como dizia certa lenda viva: "é a vida, menina, o que é que se há-de fazer?" :D
E pronto, já vos estou a imaginar em Las Vegas, a percorrer casinos, ele de smoking branco e tu de vestido muito mini, a flausinar por ali, só para dar sorte...
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