E por "casa", entre aspas, quero dizer "Brasil". Sim, ir ao Brasil é como voltar a casa. Porque é assim que me sinto quando vejo o mar, os telhados de telhas, a calçada portuguesa (não sei se no Brasil a chamam de "portuguesa"; por favor não levem a mal a minha falta de alternativa na nomenclatura!).
Apesar do tempo ruim, ou do mau tempo, para quem preferir, que isso agora era para estar de short e camiseta, como me garantiram as minhas fontes, os quase quatro dias passados no Rio foram... óptimos. Foram mesmo cheios de comida boa, de passeios melhores e da companhia dos amigos, o que faz de qualquer visita a outra cidade uma experiência inesquecível. Já da outra vez tinha sido maravilhoso e desta as altas expectativas que tinha não ficaram defraudadas.
Na quinta saímos daqui do centro da cidade, do Aeroparque, rumo ao aeroporto de Montevideo. Experimentámos voar pela Pluna e não nos desiludimos. A escala no Uruguai é muito curta mas faz-se sem problemas, dado que os passageiros são deixados numa mini-salinha (mini, mas bem apetrechada de Duty Free, não que eu seja fã) e os quarenta minutos de espera passam num instante.
Chegados ao Galeão, foi uma alegria poder falar português. Talvez de forma mais pausada, mas é óptimo poder falar a minha língua e ser compreendida, sem ter de estar sempre a traduzir.
Saltinho no Museu de Arte Moderna de Niterói, célebre projecto do Arquitecto Niemeyer. E muito fotogénico, não é?
O Paulinho telefona à C, num mítico orelhão de Ipanema.
Decoração natalícia de montra de Ipanema. Quiçá o chinelo da Garota?
Visita ao Brasil, sobretudo se o tempo está mau e a praia não é a opção que mais ocupa o nosso tempo, não está completa sem falar da gastronomia. Ah, e aqui... aqui o Brasil tem cartas para dar, sobretudo com o déficit de oceano, peixe fresco e de saborzinho a feijão. Já para não falar nas sobremesas, apesar de ser mais chegada a salgados que a doces.
A água de coco não podia faltar, né não?
"A" Feijoada no Bar do Mineiro, no bairro de Santa Teresa. O bar, mais próximo de uma tasca que de um bar propriamente dito, estava cheio, cheio, o que só atesta a sua qualidade.
Casquinha de Siri na Tia Penha, nos arredores do Rio.
Bobó de camarão, também na Tia Penha. Resta-me referir que voou. Desapareceu. Evaporou. Foi-se. Em menos de nada.
Queijinho de coalho assado na brasa, à beira da praia. Sol, água de coco e queijinho que vem ter connosco? Pode-se desejar mais na vida?
Domingo de manhã o sol espreitou, ainda que de forma envergonhada, e pude molhar as pernas nas águas do Atlântico Sul, mais ao norte que Cariló. Vesti-me a preceito e tudo, mas depois o mar revolto e um fundão na rebentação actuaram como dissuasor aos meus desejos de um mergulho completo.
Ah, a praia!!!! O oceano... o mar revolto, as ondas, a água fria, a espuma branca! É o meu déficit de mar a falar mais alto!
De "casa", voltámos a casa. Também foi bom chegar.
P.S. Faltam-me as fotografias para documentar a cocada. Mas, gente, eu não sou chegada a doces e olhem que com este não pude resistir! Mnham, mnham!
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Há 2 dias
4 comentários:
oi billyzinha!!
e ai... tudo legal?? tudo joia??!!
nossa... ameiiii este seu texto.
caramba deve ter sido de mais... e as fotos... puxa estao maravilhosas.
vc é nota 10!!! foi delicioso ver fotos da praia, do sol e da comida... ai que saudade!!!!
um beijo e ate breve!! nos vemos aqui na europa!
menino do rio
Bom, eu não sei escrever um comentário com sotaque, mas também adorei, menina!
Ah, de casa voltaste a casa!
Espera mais uns dias e depois é que tu voltarás a casa...
Beijinhos
Mãe
Nossa!!!! Tá dêmais! beijinhos
Nossa! Que saudade da cidade maravilhosa!!! Que vontade que me deu de tb voltar a essa minha casa....
Bjs
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