Os meus pés no Atlântico Sul.
O fim-de-semana passado foi prolongado devido à comemoração do Día de la Raza. Que raça se comemora, ninguém sabe; mas sabe bem comemorar com um dia livre, sobretudo se nos convidam para ir a Cariló, uma terra à beira-mar plantada a uns 400km de Buenos Aires.
Aceitámos com muita alegria o convite que nos foi feito e lá fomos por essas estradas fora, a caminho da costa atlântica.
No Sábado de manhã, enquanto viajávamos, o tempo estava maravilhosamente quente. Pensei com alegria no biquini que tinha posto à última hora dentro da mala. Mas assim que chegámos ao nosso destino, a temperatura começou a baixar e o resto dos dias foram passados dentro de casa, de lareira e aquecimento acesos. Mas nem o mau tempo estragou o propósito principal da viagem: ver o mar. Ver o mar e dormir a sesta, que com estas duas componentes se constrói um fim-de-semana de sonho.
Cariló é um lugar estranho: é como se fosse um condomínio fechado, mas não é nem condomínio, nem fechado. É uma vila com dois acessos, construída num pinhal. Aqui existem regras de construção e de ocupação do terreno e essas regras são respeitadas. A área de construção em cada parcela de terreno está bem definida e o limite da casa não pode chegar à beirinha da propriedade, o que significa que as ruas - não asfaltadas - têm uma aparência mais ampla.
Em Cariló existem zonas de hotéis, de comércio e residenciais bem integradas na paisagem; apesar disso, o centro não deixa de parecer levemente uma disneylândia, versão férias à beira-mar. Mas isso não lhe retira nem um pouco a sensação de descanso e de conforto da casa dos nossos anfitriões, que tão bem nos receberam. A parilla foi amplamente usada e o Paulinho colaborou com o seu novo prato de confecção superior, o risotto de boletos. Mnham.
E, sem saber ler nem escrever, hoje já é quinta-feira. Vivam as semanas de quatro dias!
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Há 2 dias
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