As eleições estão à porta e um dos meus divertimentos é ver a propaganda eleitoral. Felizmente não tenho de votar, porque se tivesse não sei em quem votaria. A miríade de candidatos é tão grande, mas tão grande, que honestamente não percebo quem é quem nem quem se associa com quem.
(Nota: estou a falar das eleições por estas bandas, não as que vão ser em Portugal. Será que estas palavras se adequam aos dois casos?)
Por cá tem sido um chorrilho de notícias relacionadas com os cadidatos que não são aceites pelo juiz não sei quantos e as potenciais razões para esse chumbo. Depois, é a classificação que fazem dos candidatos: como não há assim muitos partidos com nome (basicamente, o Justicialista, que é o do movimento peronista e também chamado de "oficialista"), temos os candidatos do PJ (o peronista) e os restantes são os "dissidentes do PJ". E aqui começa a confusão, porque há os dissidentes em todas as direcções, ficando o espectro político argentino ainda mais confuso. Isto porque, à partida, o Partido Justicialista também não é nem de direita nem de esquerda, é de tudo e de todos. Há políticas de um lado, políticas do outro, mas fundamentalmente assentam a sua filosofia numa base de culto da personalidade (na sua origem, do clã Perón; hoje, do clã Kirchner).
Estão confusos, caríssimos leitores? Nós também.
1 comentário:
Bom, embora aqui os campos sejam mais claros, a coisa também começa a aquecer. É um aquecimento que já começou (antes do Verão) e vai até ao Outono /Inverno. Presume-se porque as legislativas e as autárquicas ainda não foram marcadas. Para já, temos as europeias no próximo dia 7 de Junho.
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