As férias começaram numa fria madrugada porteña.
Contrariamente ao que temia, os radares do aeroporto e a meteorologia não nos decepcionaram. O que nos ia deixando em terra, isso sim, foi a velocidade (ou a falta dela!) do check-in para o voo Buenos Aires-Bogotá. Estivemos na fila mais de hora e meia e, quando chegámos ao balcão, lá pudemos compreender o porquê de tanta demora. A emissão dos cartões de embarque, bem como as demais operações, era feita manualmente. Sim, manualmente! O cartão de embarque vinha preenchido à mão... Enquanto o funcionário preenchia o dito cartão, era preciso ir a outro balcão pagar a taxa de entrada na Colômbia. Assim é, paga-se uma taxa para entrar no país.
A viagem é bastante longa, algo entre seis e sete horas. E estamos sempre na América do Sul! Estes passageiros dormiram o tempo quase todo porque a alvorada havia sido antes das cinco da manhã.
A escala em Bogotá foi, provavelmente, a escala mais rápida da história. A imigração foi completada em menos de nada, com acesso às filas preferenciais da tripulação e de diplomatas e umas meninas da Avianca, localizadas em pontos estratégicos, chamavam-nos e registavam o nosso progresso naquele jogo de pista em direcção ao terminal doméstico. Ali entrámos por uma porta e saímos imediatamente por outra, num verdadeiro "sem passar pela casa da partida nem receber dois contos". A ida à casa-de-banho foi um novo contra-relógio em que desembaraçar-me do cinto foi um problema.
Chegámos por fim ao avião e, uma hora e uns trocos depois, a Cartagena de Indias, a nossa primeira paragem na Colômbia, terra de calor húmido e mar caribenho, ceviche e outras iguarias com peixinho fresco.
2025 CALENDARS - good tuesday
Há 7 horas
1 comentário:
E fotos?????????
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